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Naufrágio de 1947 – A maior tragédia marítima portuguesa

O litoral matosinhense, dada a sua composição rochosa e persistentes nevoeiros, tem sido ao longo de séculos cenário de várias tragédias, principalmente de pescadores que, todos os dias, enfrentam as ondas para trazerem o melhor peixe às nossas mesas.

No dia 1 de Dezembro de 1947, fizeram-se ao mar 103 traineiras, prevendo uma boa pescaria, tal como a traineira que, de manhã, tinha regressado cheia de sardinha. Nesta época a fome fazia com que os homens do mar não temessem os perigos do severo temporal que se previa, rumando à Figueira da Foz.

Entretanto as condições climáticas agravam-se significativamente, mas mesmo assim a grande maioria não desiste da sua missão no revolto mar e, à exceção de quatro traineiras que regressam à costa, durante a madrugada de 2 de Dezembro, 152 homens perdem a vida, deixando 71 viúvas e mais de 100 órfãos.
Esta tragédia foi representada pelo Mestre Augusto Gomes, numa tela intitulada de “Tragédia do Mar” que inspirou José João Brito para a criação do monumento em homenagem ao naufrágio, inaugurado em 2005, na Praia do Titã.

Todos os pormenores sobre os naufrágios estão relatados no livro Naufrágio de 1947 – Toda a Saudade é um Cais de Pedra", publicado pela Câmara Municipal de Matosinhos, em 2007.

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